Old MacDonald had a blog
Ee-i-ee-i-o
And on his blog he had some links
Ee-i-ee-i-o
With a click-click here
And a click-click there
Here a click, there a click
Everywhere a click-click
Old MacDonald had a blog
Ee-i-ee-i-o
terça-feira, dezembro 31, 2002
domingo, dezembro 29, 2002
LES AMOUREUX DES BANCS PUBLICS
Les gens qui voient de travers, Pensent que les bancs verts, Qu'on voit sur les trottoirs
Sont faits pour les impotents ou les ventripotents
Mais c'est une absurdité, Car, à la vérité, Ils sont là, c'est notoire
Pour accueillir quelques temps les amours débutants
Les amoureux qui s'bécotent sur les bancs publics, Bancs publics, bancs publics
En s'foutant pas mal du r'gard oblique, Des passants honnêtes
Les amoureux qui s'bécotent sur les bancs publics, Bancs publics, bancs publics
En s'disant des « je t'aime » pathétiques, Ont des p'tites gueules bien sympathiques
Ils se tiennent par la main, Parlent du lendemain, Du papier bleu d'azur
Que revêtiront les murs de leur chambre à coucher
Ils se voient déjà douc'ment, Elle cousant, lui fumant, Dans un bien-être sûr
Et choisissent les prénoms de leur premier bébé...
Refrain
Quand la sainte famille Machin, Croise sur son chemin, Deux de ces malappris
Elle leur décroche hardiment des propos venimeux
N'empêche que toute la famille, Le père, la mère, la fille, le fils, le saint-esprit
Voudrait bien de temps en temps, Pouvoir s'conduire comme eux.
Refrain
Quand les mois auront passé, Quand seront apaisés, Leur beaux rêves flambants
Quand leur ciel se couvrira de gros nuages lourds
Ils s'apercevront émus, Qu'c'est au hasard des rues, Sur un d'ces fameux bancs
Qu'ils ont vécu le meilleur morceau de leur amour
Refrain x 2
georges brassens. fui buscar aqui
Les gens qui voient de travers, Pensent que les bancs verts, Qu'on voit sur les trottoirs
Sont faits pour les impotents ou les ventripotents
Mais c'est une absurdité, Car, à la vérité, Ils sont là, c'est notoire
Pour accueillir quelques temps les amours débutants
Les amoureux qui s'bécotent sur les bancs publics, Bancs publics, bancs publics
En s'foutant pas mal du r'gard oblique, Des passants honnêtes
Les amoureux qui s'bécotent sur les bancs publics, Bancs publics, bancs publics
En s'disant des « je t'aime » pathétiques, Ont des p'tites gueules bien sympathiques
Ils se tiennent par la main, Parlent du lendemain, Du papier bleu d'azur
Que revêtiront les murs de leur chambre à coucher
Ils se voient déjà douc'ment, Elle cousant, lui fumant, Dans un bien-être sûr
Et choisissent les prénoms de leur premier bébé...
Refrain
Quand la sainte famille Machin, Croise sur son chemin, Deux de ces malappris
Elle leur décroche hardiment des propos venimeux
N'empêche que toute la famille, Le père, la mère, la fille, le fils, le saint-esprit
Voudrait bien de temps en temps, Pouvoir s'conduire comme eux.
Refrain
Quand les mois auront passé, Quand seront apaisés, Leur beaux rêves flambants
Quand leur ciel se couvrira de gros nuages lourds
Ils s'apercevront émus, Qu'c'est au hasard des rues, Sur un d'ces fameux bancs
Qu'ils ont vécu le meilleur morceau de leur amour
Refrain x 2
georges brassens. fui buscar aqui
sábado, dezembro 28, 2002
sexta-feira, dezembro 27, 2002
Parasitas
No meio duma feira, uns poucos palhaços
Andavam a mostrar, em cima dum jumento
Uma aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.
Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento.
E toda a gente deu esmola aos tais ciganos:
Deram esmolas até mendigos quase nus.
E eu, ao ver esse quadro, apóstolos romanos,
Eu lembrei-me de vós, funâmbulos da cruz,
Que andais pelo universo, há mil e tantos anos,
Exibindo, explorando o corpo de Jesus.
Guerra Junqueiro in A Velhice do Padre Eterno
(lembrei-me da minha avó e do meu avô
e das coisas que nos ensinavam)
No meio duma feira, uns poucos palhaços
Andavam a mostrar, em cima dum jumento
Uma aborto infeliz, sem mãos, sem pés, sem braços,
Aborto que lhes dava um grande rendimento.
Os magros histriões, hipócritas, devassos,
Exploravam assim a flor do sentimento,
E o monstro arregalava os grandes olhos baços,
Uns olhos sem calor e sem entendimento.
E toda a gente deu esmola aos tais ciganos:
Deram esmolas até mendigos quase nus.
E eu, ao ver esse quadro, apóstolos romanos,
Eu lembrei-me de vós, funâmbulos da cruz,
Que andais pelo universo, há mil e tantos anos,
Exibindo, explorando o corpo de Jesus.
Guerra Junqueiro in A Velhice do Padre Eterno
(lembrei-me da minha avó e do meu avô
e das coisas que nos ensinavam)
sexta-feira, dezembro 20, 2002
no google, à procura do reizinho, dei com este site. chama-se comiclopedia, e estão lá todos. até o rafael bordalo pinheiro.
isto está lá. é do pratt
isto está lá. é do pratt
quinta-feira, dezembro 19, 2002
Daqui, desta Lisboa compassiva,
Nápoles por suíços habitada,
onde a tristeza vil e apagada
se disfarça de gente mais activa;
daqui, deste pregão de voz antiga,
deste traquejo feroz de motoreta
ou do outro de gente mais selecta
que roda a quatro a nalga e a barriga;
daqui, deste azulejo incandescente,
da soleira de vida e piaçaba,
da sacada suspensa no poente,
do ramudo tristolho que se apaga;
daqui, só paciência. amigos meus!
Peguem lá o soneto e vão com Deus...
Alexandre O'Neill
mandou o pedro, com desejos de boas festas
Nápoles por suíços habitada,
onde a tristeza vil e apagada
se disfarça de gente mais activa;
daqui, deste pregão de voz antiga,
deste traquejo feroz de motoreta
ou do outro de gente mais selecta
que roda a quatro a nalga e a barriga;
daqui, deste azulejo incandescente,
da soleira de vida e piaçaba,
da sacada suspensa no poente,
do ramudo tristolho que se apaga;
daqui, só paciência. amigos meus!
Peguem lá o soneto e vão com Deus...
Alexandre O'Neill
mandou o pedro, com desejos de boas festas
domingo, dezembro 15, 2002
Pode Alguém Ser Quem Não É?
Letra e Música de Sérgio Godinho
- Senhora de preto
diga o que lhe dói
é dor ou saudade
que o peito lhe rói
o que tem, o que foi
o que dói no peito?
- É que o meu homem partiu
- Disse-me na praia
frente ao paredão
"tira a tua saia
dá-me a tua mão
o teu corpo, o teu mar
teu andar, teu passo
que vai sobre as ondas, vem"
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Seja um bom agoiro
ou seja um bom presságio
sonhei com o choro
de alguém num naufrágio
não tenho confiança
já cansa este esperar
por uma carta em vão
"Por cá me governo"
escreveu-me então
"aqui é quase Inverno
ai quase Verão
mês d'Abril, águas mil
no Brasil também tem
noites de S. João e mar".
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Mar a vir à praia
frente ao paredão
"tira a tua saia dá-me a tua mão
o teu corpo, o teu mar
teu andar, teu passo
que vai sobre as ondas, vem"
Pode alguém ser livre
se outro alguém não é
a corda dum outro
serve-me no pé
nos dois punhos, nas mãos,
no pescoço, diz-me:
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
(fui buscar para a iza)
Letra e Música de Sérgio Godinho
- Senhora de preto
diga o que lhe dói
é dor ou saudade
que o peito lhe rói
o que tem, o que foi
o que dói no peito?
- É que o meu homem partiu
- Disse-me na praia
frente ao paredão
"tira a tua saia
dá-me a tua mão
o teu corpo, o teu mar
teu andar, teu passo
que vai sobre as ondas, vem"
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Seja um bom agoiro
ou seja um bom presságio
sonhei com o choro
de alguém num naufrágio
não tenho confiança
já cansa este esperar
por uma carta em vão
"Por cá me governo"
escreveu-me então
"aqui é quase Inverno
ai quase Verão
mês d'Abril, águas mil
no Brasil também tem
noites de S. João e mar".
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Mar a vir à praia
frente ao paredão
"tira a tua saia dá-me a tua mão
o teu corpo, o teu mar
teu andar, teu passo
que vai sobre as ondas, vem"
Pode alguém ser livre
se outro alguém não é
a corda dum outro
serve-me no pé
nos dois punhos, nas mãos,
no pescoço, diz-me:
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
Pode alguém ser quem não é?
(fui buscar para a iza)
domingo, dezembro 08, 2002
quem nunca lá foi não imagina. e há quem tenha medo de lá ir. eu digo que é o centro cultural mais importante de lisboa: é multi-cultural.
passo por lá várias vezes para fazer compras. nesta altura do ano não falho. é lá que se encontram as capulanas, os condimentos, os cestos de bambu para cozinhar em vapor, as roupas mais brilhantes e mais coloridas, as bugigangas, as contrafacções, os objectos indescritíveis.
lá, estou em minoria étnica, seja o que for que isso queira dizer.
o melhor tali de lisboa é o que se come no centro comercial da mouraria. custa 4 euros, sorrisos incluídos.
terça-feira, dezembro 03, 2002
links-meninas
iza, eloísa,
maria luísa,
maria elisa,
marina, mariana,
marília, adriana,
maria adriana,
ana, ana, ana,
rosa, rosa, rosa,
rosa, rosa, rosa,
luísa-ana-rosa
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